terça-feira, 26 de novembro de 2013




História dos quilombos




No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo em comunidade. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.
Na ocasião em que Pernambuco foi invadida pelos holandeses (1630), muitos dos senhores de engenho acabaram por abandonar suas terras. Este fato beneficiou a fuga de um grande número de escravos. Estes, após fugirem, buscaram abrigo no Quilombo dos Palmares, localizado em Alagoas.
Esse fato propiciou o crescimento do Quilombo dos Palmares. No ano de 1670, este já abrigava em torno de 50 mil escravos. Estes, também conhecidos como quilombolas, costumavam pegar alimentos às escondidas das plantações e dos engenhos existentes em regiões próximas; situação que incomodava os habitantes.
Esta situação fez com que os quilombolas fossem combatidos tanto pelos holandeses (primeiros a combatê-los) quanto pelo governo de Pernambuco, sendo que este último contou com os ser­viços do bandeirante Domingos Jorge Velho.
A luta contra os negros de Palmares durou por volta de cinco anos; contudo, apesar de todo o empenho e determinação dos negros chefiados por Zumbi, eles, por fim, foram derrotados.
Os quilombos representaram uma das formas de resistência e combate à escravidão. Rejeitando a cruel forma de vida, os negros buscavam a liberdade e uma vida com dignidade, resgatando a cultura e a forma de viver que deixaram na África e contribuindo para a formação da cultura afro-brasileira.





PROJETO MAQUETE DO QUILOMBO

Os alunos da escola estadual Regina Valarine Vieira fizeram uma série de maquetes representando os quilombos brasileiros, que se formaram durante todo o período colonial, foi trabalhado ainda os problemas sociais que essa exclusão causou, identificando o RACISMO, como principal aspecto de exclusão dos negros livres. A luta de Zumbi e do quilombo de Palmares também foi lembrada  e explicado o motivo do dia da Consciência Negra.




























terça-feira, 5 de novembro de 2013


O Coliseu

imagem das condições atuais do Coliseu de Roma

Reconstrução de parte da Arena de apresentações 

Esquema em fatia do Coliseu na Época de sua construção 

Coliseu na Época de sua construção 

Apresentação com animais selvagens.


Mundialmente conhecido, o Coliseu, construído por ordem do imperador Vespasiano e concluído, durante o governo de seu filho Tito, é um dos mais grandiosos monumentos da Roma Antiga. A parede externa do anfiteatro preserva os quatro pavimentos da estrutura de concreto armado; nas três arquibancadas inferiores estão as fileiras de arcos, e na quarta, pequenas janelas retangulares.

Os assentos eram de mármore e a escadaria  ou arquibancada dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; a meaniana, setor destinado à classe média; e os pórticos, para a plebe e as mulheres. A tribuna imperial ficava no podium e era ladeada  pelos assentos reservados aos senadores e magistrados. Por cima dos muros ainda se podem ver as bases de sustentação da grade de cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores. Para evitar problemas nas saídas dos espetáculos, os arquitetos projetaram oitenta escadarias de saída. Em menos de três minutos, o Coliseu podia ser totalmente evacuado. Suas arquibancadas tinham capacidade para 80  mil pessoas.

O Coliseu de Roma foi construído sobre o lago da casa de Nero, a Domus Áurea e ficou conhecido como Colosseo (Coliseu) porque ali foi achada a estátua gigante (colosso) do imperador.

Conta a história que os gladiadores lutavam na arena e que o Coliseu, era o lugar onde os cristãos eram lançados aos leões. Para a inauguração, apenas oito anos depois do início das obras, em 80 d.C., as festas e jogos duraram cem dias, durante os quais morreram 9 mil animais e 2 mil gladiadores.

As atividades do Coliseu foram encerradas em 523 d.C., mas o espaço permanece carregado de uma clima misterioso e símbolo do Império Romano e da cidade eterna.
Símbolos e curiosidades Roma

Devido à sua história milenar, são associados vários símbolos a Roma: o Coliseu, a Lupa Capitolina , os símbolos do cristianismo, e o famoso acrônimo S.P.Q.R., utilizado durante a expansão imperial para designar as terras como sendo d' O Senado e (d)o Povo Romano.
As cores da cidade são o dourado e vermelho, representando, respectivamente, o cristianismo e o Império Romano.
Também devido à sua longa história, e dada a sua importância, Roma sempre teve uma população diversa, caraterizada pelos diversos fluxos migratórios. Assim, costuma-se dizer que um verdadeiro romano é aquele cuja família viveu em Roma pelo menos durante sete gerações.

Principais imperadores romanos

Augusto (27 a.C. - 14 d.C)
Tibério (14-37)
Caligula (37-41)
Nero (54-68)
Marco Aurelio (161-180)
Comodus (180-192).

CURIOSIDADE.

O programa de gravação NERO, tem seu logo baseado no Coliseu (representando o CD/DVD, por ser redondo) e a gravação ou em inglês BURN (queimar) pelo fogo. Acompanhe alguns ícones já utilizados por eles