segunda-feira, 11 de agosto de 2014



DEUSES DA MITOLOGIA ROMANA




A partir do século 2 a.C., os deuses gregos foram absorvidos pela mitologia romana ou latina e ganharam novos nomes. Os romanos também incorporaram deuses das religiões existentes na antiga Itália, incluindo as primeiras civilizações romana e etrusca:

Áquilo - Deus dos ventos. Equivalente romano do deus gregos Bóreas.

Baco  - Deus do Vinho. Equivalente romano de Dionísio.

Belona – Deusa da Guerra.

Ceres - Deusa da Agricultura. Equivalente romano de Deméter.

Cupido - Deus do Amor. Equivalente romano de Eros. Nas lendas e na arte romana, Eros degenerou-se numa criança maligna.

Diana - Deusa da Caça. Equivalente romano da deusa grega Artemis.

Fauno – Deus dos Campos e Pastores. E também como divindade profética.

Febo - Deus do Sol. Equivalente romano de Apolo.

Flora - Deusa das Flores.

Jano – Era o porteiro do céu. Era ele que abria o ano, e o seu primeiro mês até hoje o relembra: Janeiro. Era geralmente apresentado com duas cabeças: uma para o ano que passou e a outra para o que começava.

Juno - Rainha dos deuses. Equivalente romano de Hera.

Júpiter - Pai dos deuses e dos homens. Equivalente romano de Zeus.

Quirino - Era o deus da guerra da religião romana. Ele foi um dos principais deuses de Roma, e foi associado a Júpiter e Marte. Mais tarde os romanos identificaram Quirino com Rômulo, um dos fundadores de Roma.

Lares – Eram espíritos protetores da casa e da família. Eram as almas dos antepassados que velavam por seus descendentes.

Leto - Deusa do Anoitecer. Equivalente romano da deusa grega Latona.

Lucina – Presedia os nascimentos.

Marte - Deus da guerra. Equivalente romano do deus grego Ares.

Mercúrio – Mensageiro dos deuses. Equivalente romano do deus grego Ares.

Minerva - Deusa da Sabedoria. Equivalente romano da deusa Atenas.

Netuno - Senhor dos oceanos. Equivalente romano do deus grego Poseidon.

Ops - Era a deusa da colheita para os antigos romanos. Ops era a esposa de Saturno e mãe de Júpiter. Equivalente romano da deusa grega Reia.

Pã – Deus da Natureza.

Pales – Deusa que velava pelos gados e pelas pastagens.

Pamona – Cuidava das árvores frutíferas.

Penates - Eram deuses domésticos que protegiam o bem-estar e à prosperidade das famílias. Protegia a dispensa a que eles eram consagradas. Os romanos adoravam os deuses através de oferendas antes das refeições e através de imagens nas paredes e móveis.

Pax – Deusa romana da Paz.

Plutão - Senhor do reino dos mortos. Equivalente romano de Hades.

Quirino – Antigo deus da Guerra.

Saturno - Deus do tempo, pai de Júpiter. Equivalente romano de Cronos.

Sol - Era o deus Sol da antiga religião e mitologia romana. Sol originou-se da mitologia mesopotâmica e foi introduzido em 220 d. C., como Sol Invictus para os romanos. Era adorado em Roma, até o início do Cristianismo.

Somnus - Deus do sono. Equivalente romano de Hipnos.

Tellus – Deusa da Terra e da Fertilidade. O equivalente romano de Gaia, deusa grega da Terra.

Terminus – Deus dos limites terretoriais. Sua imagem resumia-se numa simples pedra ou num poste fincado ao solo, para marcar os limites que separavam os campos de um proprietário do campo de seu vizinho.

Tínia - Regente do Céu.

Uni - Deusa do Cosmo.

Vênus - Deusa da Beleza e do Amor. Afrodite.

Vesta - Deusa dos laços familiares (Héstia). Velava pelas lareiras. Em seu tempo, ardia contantemente um fogo sagrado sob a guarda de seis sacerdotisas virgens. Caso o fogo se extinguise, as vestais eram punidas com severidade. O fogo era aceso de novo por meio dos raios de sol.

Vulcano Deus dos Ferreiros, Artesãos, Escultores, Metais, Metalurgia, Fogo e dos Vulcões. Equivalente romano de Hefesto.


quarta-feira, 7 de maio de 2014

   

       História da Copa do Mundo e suas intenções Capitalistas!





Historicamente, a Copa do Mundo surgiu como fruto do antigo Torneio Olímpico de Futebol em 1924, na França, organizado pela FIFA. O sucesso do evento foi tão grande que se pensou em eleger o melhor time internacional de futebol a cada quatro anos, independente dos Jogos Olímpicos. A primeira Copa aconteceu em 1930, no Uruguai. A escolha pelo país se deveu em virtude de o Uruguai ser considerado o melhor time na época, por ter vencido o Torneio Olímpico duas vezes consecutivas. A primeira Copa do Mundo ainda havia sido organizada nos mesmos moldes dos Jogos Olímpicos, em que apenas uma cidade oferecia as instalações esportivas. A partir da segunda edição, em 1934, tornou-se regra distribuir os jogos pelo país que sedia o evento.


Outra coisa importante para pensar é que não é apenas de futebol que vive a Copa do Mundo: economia e política também fazem parte do pacote! A escolha do país-sede do evento ocorre a partir de acordo entre investidores provados e instituições governamentais, a partir de interesses políticos e econômicos comuns. Além disso, a tensão da realização do mega evento é tão grande que a FIFA tem recorrido a coberturas financeiras contra possíveis cancelamentos de Copa do Mundo. Um exemplo que ficou bastante famoso foi o da Copa de 2002, ocorrida no Japão e na Coreia do Sul, em que a FIFA se assegurou contra cancelamentos decorrentes de terremotos ou de instabilidade política.
Isso porque os interesses envolvidos num evento do nível da Copa do Mundo de Futebol são muito maiores do que o simples amor pelo esporte. Mas é claro que isso acontece por parte de quem organiza. O lado de quem torce não tem economia e não tem política: o espectador quer ver o seu país vencer. E de preferência, com futebol bonito. É só quando vemos um país inteiro parar para ver um jogo de futebol na televisão que conseguimos compreender as palavras de Kofi Annan.

 As bolas criadas para as Copas do Mundo


Os mascotes das Copas do Mundo (1966-2010)

domingo, 26 de janeiro de 2014

VOLTA AS AULAS !




Pra que História Professor?



No seu primeiro dia de aula, provavelmente na segunda fase do ensino fundamental, um professor de História entrou em sala para discutir a importância do estudo dessa matéria. Tal discussão, sem dúvida, é importante. Afinal, as questões e modos de se investigar o passado nessa nova fase do ensino passam a ser mais complexas e você, enquanto indivíduo em formação, já se mostra tentado a levantar algumas questões mais profundas sobre o que aconteceu no passado.

Sabemos que muitos por aí aprenderam que a História é importante para que não cometamos os mesmos erros do passado, para que tenhamos a oportunidade de organizar o agora e o porvir de modo mais seguro. Sob tal perspectiva, o estudo dos fatos consumados teria um valor estratégico. Em outras palavras, essa ideia sugere que a análise e a crítica do passado determinam o alcance de um futuro livre das mazelas que um dia nos afligiu.

De fato, ao observar esse tipo de uso para o passado, somos tentados a romantizar a História como ferramenta indispensável ao progresso. Contudo, seria mesmo correto dizer que a compreensão do passado garante verdadeiramente uma sociedade ou uma civilização mais aprimorada? Se assim fosse, toda a mazela que a Primeira Guerra Mundial trouxe para a Europa incutiria a “lição” de que uma Segunda Guerra Mundial não deveria acontecer. Mas não foi bem assim que as coisas se deram, não é?

Percebendo esse tipo de incoerência é que temos a chance de intuir que a História não tem essa missão salvadora de alertar ao homem sobre os erros que ele não pode cometer novamente. Na verdade, antes de acreditar que as sociedades e civilizações já cometeram um mesmo equívoco duas vezes, devemos entender que esses homens que são objetos de estudo do passado não pensam, sentem, acreditam ou sonham da mesma forma através dos dias, anos, décadas, séculos e milênios.

Sendo assim, a noção de progresso atribuída à História deve ser abandonada em favor de uma investigação dos valores, das relações sociais, conflitos e outros vestígios que nos mostram a transitoriedade e a mutação dos contextos em que os fatos históricos são consumados. É desse justo modo que passamos a entender que o homem e as sociedades que lutaram e sofreram na Primeira Guerra Mundial não são exatamente os mesmos que surgiram no cenário da Segunda Guerra Mundial.

Feita essa reflexão, não devemos chegar ao ponto de pensar que os contextos e períodos em que a História decorre são radicalmente distintos entre si. De uma época para outra, podemos notar que as sociedades não abandonam seu antigo modo de agir para incorporar uma postura completamente inovadora. Em cada período é necessário reconhecer as continuidades e descontinuidades que mostram a força que o passado possuiu enquanto referencial importante na formação dos indivíduos e das coletividades.

Ao realizar esses apontamentos, não devemos acreditar que o passado não passa de um jogo caótico controlado por jogadores (no caso, os homens) que não sabem definir suas próprias regras. Antes disso, é muito mais interessante notar que esse jogo tem feições múltiplas e que as formas de reconhecer a natureza de suas regras podem se transformar de acordo com a forma que olhamos para o passado.

Sendo assim, a investigação do passado se transforma em um grande debate em que cada interessado tem a oportunidade de mostrar uma riqueza inédita sobre um mesmo tema. Na medida em que isso acontece, não só temos a chance de pensar sobre aquilo que o homem já fez, mas também temos uma maneira curiosa, mesmo que seja pela completa diferença, de debater os nossos valores e questionar o agora com os “olhos” de nossos antepassados.


terça-feira, 26 de novembro de 2013




História dos quilombos




No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo em comunidade. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.
Na ocasião em que Pernambuco foi invadida pelos holandeses (1630), muitos dos senhores de engenho acabaram por abandonar suas terras. Este fato beneficiou a fuga de um grande número de escravos. Estes, após fugirem, buscaram abrigo no Quilombo dos Palmares, localizado em Alagoas.
Esse fato propiciou o crescimento do Quilombo dos Palmares. No ano de 1670, este já abrigava em torno de 50 mil escravos. Estes, também conhecidos como quilombolas, costumavam pegar alimentos às escondidas das plantações e dos engenhos existentes em regiões próximas; situação que incomodava os habitantes.
Esta situação fez com que os quilombolas fossem combatidos tanto pelos holandeses (primeiros a combatê-los) quanto pelo governo de Pernambuco, sendo que este último contou com os ser­viços do bandeirante Domingos Jorge Velho.
A luta contra os negros de Palmares durou por volta de cinco anos; contudo, apesar de todo o empenho e determinação dos negros chefiados por Zumbi, eles, por fim, foram derrotados.
Os quilombos representaram uma das formas de resistência e combate à escravidão. Rejeitando a cruel forma de vida, os negros buscavam a liberdade e uma vida com dignidade, resgatando a cultura e a forma de viver que deixaram na África e contribuindo para a formação da cultura afro-brasileira.





PROJETO MAQUETE DO QUILOMBO

Os alunos da escola estadual Regina Valarine Vieira fizeram uma série de maquetes representando os quilombos brasileiros, que se formaram durante todo o período colonial, foi trabalhado ainda os problemas sociais que essa exclusão causou, identificando o RACISMO, como principal aspecto de exclusão dos negros livres. A luta de Zumbi e do quilombo de Palmares também foi lembrada  e explicado o motivo do dia da Consciência Negra.




























terça-feira, 5 de novembro de 2013


O Coliseu

imagem das condições atuais do Coliseu de Roma

Reconstrução de parte da Arena de apresentações 

Esquema em fatia do Coliseu na Época de sua construção 

Coliseu na Época de sua construção 

Apresentação com animais selvagens.


Mundialmente conhecido, o Coliseu, construído por ordem do imperador Vespasiano e concluído, durante o governo de seu filho Tito, é um dos mais grandiosos monumentos da Roma Antiga. A parede externa do anfiteatro preserva os quatro pavimentos da estrutura de concreto armado; nas três arquibancadas inferiores estão as fileiras de arcos, e na quarta, pequenas janelas retangulares.

Os assentos eram de mármore e a escadaria  ou arquibancada dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; a meaniana, setor destinado à classe média; e os pórticos, para a plebe e as mulheres. A tribuna imperial ficava no podium e era ladeada  pelos assentos reservados aos senadores e magistrados. Por cima dos muros ainda se podem ver as bases de sustentação da grade de cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores. Para evitar problemas nas saídas dos espetáculos, os arquitetos projetaram oitenta escadarias de saída. Em menos de três minutos, o Coliseu podia ser totalmente evacuado. Suas arquibancadas tinham capacidade para 80  mil pessoas.

O Coliseu de Roma foi construído sobre o lago da casa de Nero, a Domus Áurea e ficou conhecido como Colosseo (Coliseu) porque ali foi achada a estátua gigante (colosso) do imperador.

Conta a história que os gladiadores lutavam na arena e que o Coliseu, era o lugar onde os cristãos eram lançados aos leões. Para a inauguração, apenas oito anos depois do início das obras, em 80 d.C., as festas e jogos duraram cem dias, durante os quais morreram 9 mil animais e 2 mil gladiadores.

As atividades do Coliseu foram encerradas em 523 d.C., mas o espaço permanece carregado de uma clima misterioso e símbolo do Império Romano e da cidade eterna.
Símbolos e curiosidades Roma

Devido à sua história milenar, são associados vários símbolos a Roma: o Coliseu, a Lupa Capitolina , os símbolos do cristianismo, e o famoso acrônimo S.P.Q.R., utilizado durante a expansão imperial para designar as terras como sendo d' O Senado e (d)o Povo Romano.
As cores da cidade são o dourado e vermelho, representando, respectivamente, o cristianismo e o Império Romano.
Também devido à sua longa história, e dada a sua importância, Roma sempre teve uma população diversa, caraterizada pelos diversos fluxos migratórios. Assim, costuma-se dizer que um verdadeiro romano é aquele cuja família viveu em Roma pelo menos durante sete gerações.

Principais imperadores romanos

Augusto (27 a.C. - 14 d.C)
Tibério (14-37)
Caligula (37-41)
Nero (54-68)
Marco Aurelio (161-180)
Comodus (180-192).

CURIOSIDADE.

O programa de gravação NERO, tem seu logo baseado no Coliseu (representando o CD/DVD, por ser redondo) e a gravação ou em inglês BURN (queimar) pelo fogo. Acompanhe alguns ícones já utilizados por eles
                             

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A MITOLOGIA GREGA




A Mitologia Grega é um conjunto de mitos (histórias e lendas), sobre vários deuses, heróis, titãs, ninfas, e centauros. A Mitologia Grega originou-se da união das mitologias dórica e mecênica. Seu desenvolvimento ocorreu por volta de 700 a. C. Pode-se dizer que na Grécia Antiga a religião era politeísta, pois os gregos adoravam a vários deuses. Não existem escrituras sagradas (como a Bíblia para os cristãos) a respeito da Mitologia Grega. As principais fontes a esse respeito foram escritas no século VIII a.C. por Hesíodo (Teogonia), e por Homero  (Ilíada e Odisséia). Na Teogonia são tratadas a origem e a história dos deuses gregos. Nas narrativas Ilíada e Odisséia são descritos os grandes acontecimentos envolvendo heróis e deuses.
Os deuses, além de ter forma humana, tinham sentimentos humanos como amor, inveja, traição, ira, entre outros. Suscetíveis a esses sentimentos, era comum os deuses se apaixonarem por humanos e com eles terem filhos. Alguns heróis da Mitologia Grega eram filhos de deuses e humanos. Os deuses, diferentes de seus filhos, eram imortais.



POSÊIDON
O irmão mais velho de Zeus e Hades é o deus do mar. Com um movimento de seu tridente, causa tempestades e terremotos - e sua fúria é famosa entre os deuses! Posêidon vive procurando aumentar seus domínios em diferentes áreas da Grécia
HADES
Mesmo sendo irmão de Zeus e Posêidon, não vive no monte Olimpo. Hades, como deus dos mortos, domina seu próprio território (ver O mundo dos mortos). Apesar de passar uma imagem ruim por sua "função", não é um deus associado ao mal
HERA
Terceira mulher de Zeus e rainha do Olimpo, Hera é a deusa do matrimônio e do parto. É vingativa com as amantes do marido e com os filhos de Zeus que elas geram. Para os gregos, Hera e Zeus simbolizam a união homem-mulher
ZEUS
O filho mais novo de Cronos e Réia (ver Início titânico) é o líder dos deuses que vivem no monte Olimpo. Ele impõe a justiça e a ordem lançando relâmpagos construídos pelos ciclopes. Zeus teve diversas esposas e casos com deusas, ninfas e humanas
AFRODITE
O nome da deusa do amor significa "nascida da espuma", porque diziam que ela havia surgido do mar. Afrodite é a mais bela das deusas. Apesar de ser esposa de Hefesto, teve vários casos - com deuses como Ares e Hermes e também com mortais
HEFESTO
Filho de Zeus e Hera, Hefesto nasceu tão fraco e feio que foi jogado pela mãe no oceano. Resgatado por ninfas, virou um famoso artesão. Impressionados com o talento dele, os deuses levaram Hefesto ao Olimpo e o nomearam deus do fogo e da forja
ARES
O terrível deus da guerra é outro filho de Zeus e Hera. No campo de batalha pode matar um mortal apenas com seu grito de guerra! Pai de vários heróis - humanos que são protegidos ou filhos de deuses -, Ares ainda se tornou um dos amantes de Afrodite
APOLO
O deus da luz (representada pelo Sol), das artes, da medicina e da música é filho de Zeus com uma titã, Leto. Na juventude, era vingativo, mas depois se tornou um deus mais calmo, usando os poderes para cura, música e previsões do futuro
ARTEMIS
Irmã gêmea de Apolo, é a deusa da caça, representada por uma mulher com um arco - contraditoriamente, também é a protetora dos animais... Artemis é uma deusa casta (virgem), que fica furiosa quando se sente ameaçada
HERMES
Filho de Zeus com a deusa Maia, o mensageiro dos deuses é o protetor de viajantes e mercadores. Representado como um homem de sandálias com asas, Hermes tinha um lado obscuro: às vezes trazia mentiras e falsas histórias
ATENA
É a deusa da sabedoria e filha de Zeus com a primeira mulher dele, Métis. Seu símbolo é a mais sábia das aves, a coruja. Habilidosa e especialista nas artes e na guerra, Atena carrega uma lança e um escudo chamado Égide
INÍCIO TITÂNICO
Mundo surgiu graças ao titã Cronus, depois derrotado por Zeus
O mundo mitológico grego tem início com o casal Urano e Gaia. Urano (o céu) permanecia unido a Gaia (a terra) em um ato de reprodução constante. Dessa união nasceram os titãs, que não conseguiam sair do ventre de Gaia. Infeliz com os filhos aprisionados, Gaia ajudou um deles, Cronus, a castrar o pai. Com isso, Urano se separou de Gaia, uma metáfora que simboliza o surgimento do mundo após a separação entre o céu e a terra
Cronus passou a reinar, mas, com medo de perder o poder, engolia os filhos que tinha com a titã Réia. Um deles, Zeus, escapou desse destino e resgatou os irmãos. Zeus derrotou Cronus em uma grande batalha, que deu início à era dos deuses
O MUNDO DOS MORTOS
Território de Hades tem regiões celestiais e infernais
Na mitologia, a alma dos mortos vai para o mundo subterrâneo, governado por Hades. Para entrar, é preciso pagar o barqueiro Caronte, que faz a travessia do rio Estige. Por isso os gregos enterravam os mortos com uma moeda. No submundo de Hades, o morto é julgado por três juízes. Os que viveram uma vida correta são premiados e seguem para uma região chamada Campos Elíseos, uma espécie de paraíso, cheio de paisagens verdes e floridas.
Mas o mundo subterrâneo também tem regiões sombrias... Os gregos que "aprontaram" na vida como mortal têm como destino o Tártaro. Equivalente ao inferno cristão, ele é um poço profundo, quase sem fim, escuro, úmido e frio.
Confira o nome romano desses mesmos deuses
ZEUS = JÚPITER
HERA = JUNO
HADES = PLUTÃO
POSÊIDON = NETUNO
ATENA = MINERVA
HERMES = MERCÚRIO
APOLO = APOLO
ARTEMIS = DIANA
HEFESTO = VULCANO
AFRODITE = VÊNUS
ARES = MARTE

Como professor de História indico aos meus alunos a leitura da coleção Percy Jackson. vou anexar um link com todos eles, para a leitura digital dos mesmos à quem não pode compra-los.



http://toplivros.wordpress.com/tag/baixar-livros-percy-jackson-e-os-olimpianos-colecao-completa/

Um grande Abraço
Professor Osmar Barboza Junior



Os egípcios desenvolveram avançadas técnicas de mumificação para a preservação dos corpos, pois acreditavam na imortalidade e no retorno à vida após a morte. 



Os egípcios constituíram uma sociedade extremamente religiosa. Essa religiosidade determinou práticas culturais e sociais entre eles – uma delas era a crença na imortalidade. Para os egípcios, a morte seria passageira e a vida retornaria para o corpo, porém o retorno à vida aconteceria somente se o corpo do moribundo fosse conservado.
Se a alma (Rá) não voltasse para o corpo (Ká), significava que o corpo não tinha sido conservado. Parte, daí, a importância da mumificação dos corpos, do embalsamento e da conservação, para evitar a decomposição. Para isso, existiam técnicas avançadas de mumificação para os nobres e técnicas mais simples para os pobres.  
As avançadas técnicas de mumificação desenvolvidas no Egito Antigo somente existiram em razão da desenvolvida medicina. Os médicos egípcios faziam cirurgias, cuidavam de fraturas, conheciam a anatomia humana. Além da técnica de preservar os corpos através da mumificação, os egípcios precisavam desenvolver um método de proteger os corpos contra saqueadores, daí a construção de enormes túmulos.
Os túmulos garantiriam a conservação dos corpos. Geralmente quando uma pessoa rica (faraó), que ostentava poder, morria, seu corpo era mumificado e posteriormente colocado nos túmulos que eram considerados uma verdadeira habitação. Neles, o faraó e suas riquezas eram enterrados em uma câmara real e os seus criados (empregados), escribas, sacerdotes e animais em outras câmaras mais simples.
O sacrifício de outras pessoas com a morte do faraó era explicado pela crença na imortalidade – o retorno para a vida significaria ter outras pessoas para servi-lo (os criados) e continuar com sua riqueza era fundamental para exercer o poder.
Devemos ressaltar que a crença no retorno à vida aconteceu entre todas as camadas sociais no Egito, mas os faraós, nobres e ricos tinham condições de construir sarcófagos bem fechados e grandes túmulos construídos de pedras. Tudo isso garantiu a proteção dos corpos contra saqueadores.
Os principais túmulos eram as mastabas (túmulo feito com laje de pedra ou tijolo), os hipogeus (túmulo feito na rocha, próximo às barrancas do rio Nilo) e as pirâmides (túmulos reais compostos por uma cripta, corredores de ventilação, câmara do rei, corredores secretos, galerias, câmaras e passagens falsas no intuito de evitar saques).

ETAPAS DA MUMIFICAÇÃO: 
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Professor Osmar Barboza Junior